Vazão do Rio São Francisco será reduzida e provoca mais preocupações dos ribeirinhos

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informou a redução gradual da vazão do Rio São Francisco acontecerá a partir desta quinta-feira (31), dos atuais 600 m³/s para 580m³/s a partir da usina de Xingó, Sergipe.

O presidente da Associação dos Pescadores Profissionais da Ilha do Fogo, Tadeu Reis da Costa, disse que em mais de 60 anos vivendo nas margens do rio São Francisco "jamais havia assistido uma seca tão violenta". Segundo ele a "única esperança é Deus. Sempre que baixam a vazão todos nossos irmãos que vivem na beira do rio sentem mais dificuldades", declarou Tadeu...

Para atender setor elétrico a vazão do Rio São Francisco será reduzida a partir do reservatório de Xingó

A vazão do rio São Francisco será reduzida para 550 metros cúbicos por segundo (m³/s) a partir do reservatório de Xingó, entre os estados de Alagoas e Sergipe, a partir desta  quinta-feira (17 de agosto). A medida será aplicada após o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceder a licença para atender ao pedido formulado pelo setor elétrico.

O objetivo da medida é garantir a manutenção do volume útil do reservatório de Itaparica, localizado em Pernambuco, no Submédio do São Francisco em 15% e impedir que Xingó chegue ao volume morto. De acordo com explanação feita pela equipe técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a defluência de 550m³/s resultará em 0,4% da capacidade de armazenamento de Xingó até novembro próximo...

Vereador de Juazeiro revela preocupação com a baixa vazão do Rio São Francisco

O vereador Agnaldo Meira (PCdoB), revelou durante sessão na Casa Aprígio Duarte Filho, a preocupação com o Rio São Francisco, reiterando a realização de audiências e mobilizações no plenário, que debateram a situação em que se encontra o Velho Chico.
 
Na tribuna, Meira falou sobre a autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), sobre a execução de testes, até o dia 18 de agosto, de redução da vazão defluente do reservatório de   Xingó e Sobradinho para 550 m³/s, que segundo o parlamentar, representa um grande impacto na capitação de água. Ainda durante o seu discurso, o vereador reiterou a importância da agricultura para o Vale do São Francisco e destacou sobre a modernização do sistema de irrigação da região, que tem ajudado a reduzir o uso da água na agricultura. ..

Redução de Vazão do São Francisco preocupa e pode impactar economia regional

Uma redução ainda maior na vazão do rio São Francisco, que a partir do dia 30, deste mês de Julho deve chegar aos 550m³/s deve provocar muitos embaraços para a navegabilidade em Juazeiro e Petrolina, onde o transporte fluvial é muito usado. Em reunião realizada na última sexta-feira, entre representantes da Prefeitura de Petrolina e a Associação das Barquinhas, discutiu ações que devem ser implementadas para garantir a continuidade do transporte fluvial entre Juazeiro e Petrolina. Entre as ações está a remoção de areia e cascalho na margem petrolinense, dando maior profundidade para evitar os encalhes, que já estão acontecendo, com a vazão de 600m³/s  atual.

Durante o final de semana as partes estão realizando estudos de viabilidade e uma nova reunião está marcada para esta segunda-feira (24). Na questão do turismo os impactos também devem ser grandes e algumas rotas correm riscos de serem interrompidas, a exemplo da travessias entre Juazeiro, Petrolina e a ilha do Rodeadouro, por exemplo. Nessa rota, bancos de areia e pedras já atrapalham a boa navegabilidade com os 600m³/s de hoje e devem complicar mais ainda a partir do dia 30, quando haverá nova redução...

ANA autoriza nova redução da vazão do Rio São Francisco em Xingó e Sobradinho

A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou que a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) pratique a redução da vazão mínima dos reservatórios de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, e de Sobradinho, na Bahia. A resolução foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (26).

A redução nos reservatórios de Sobradinho e Xingó será a uma média diária de 600 m³/s e instantânea de até 570 m³/s. A autorização passa a valer a partir da data de publicação até o dia 30 de novembro deste ano...

Órgãos ambientais discutem baixa vazão do rio São Francisco, em Aracaju

A mesa redonda que abordou os impactos ambientais decorrentes da redução de vazão no rio São Francisco teve destaque na programação da XXIX Plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que aconteceu no Quality Hotel, em Aracaju. Os debates na quinta-feira, 19/05, foram acirrados, mesmo diante das ausências da presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Marilene Ramos, e do diretor-presidente da Agencia Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que não puderam comparecer em decorrência das mudanças no governo federal, em Brasília.

Presente à discussão, o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão, confessou ao público as dificuldades que a empresa vem enfrentando por conta das medidas restritivas. "O problema atingiu o abastecimento de todo o semiárido alagoano. Dos 102 municípios do Estado, metade é abastecida diretamente pelas águas do São Francisco", disse. Ele lembrou ainda que foi preciso fazer adequações não previstas no sistema de captações, caso contrário, a população ribeirinha não teria acesso à água. "Fizemos intervenções com recursos próprios. Não tivemos nenhum tipo de apoio do governo federal, e sabemos que nenhuma empresa de saneamento tem condição de arcar com esse tipo de problema sozinho", contou...

Em Aracaju, órgãos ambientais discutem baixa vazão do rio São Francisco

A mesa redonda que abordou os impactos ambientais decorrentes da redução de vazão no rio São Francisco teve destaque na programação da XXIX Plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que vem acontecendo no Quality Hotel, em Aracaju. Os debates desta manhã, 19/05, foram acirrados, mesmo diante das ausências da presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Marilene Ramos, e do diretor-presidente da Agencia Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que não puderam comparecer em decorrência das mudanças no governo federal, em Brasília.

Presente à discussão, o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão, confessou ao público as dificuldades que a empresa vem enfrentando por conta das medidas restritivas. "O problema atingiu o abastecimento de todo o semiárido alagoano. Dos 102 municípios do Estado, metade é abastecida diretamente pelas águas do São Francisco", disse. Ele lembrou ainda que foi preciso fazer adequações não previstas no sistema de captações, caso contrário, a população ribeirinha não teria acesso à água. "Fizemos intervenções com recursos próprios. Não tivemos nenhum tipo de apoio do governo federal, e sabemos que nenhuma empresa de saneamento tem condição de arcar com esse tipo de problema sozinho", contou...